domingo, 21 de fevereiro de 2010

Sensações...

Já te sentiste livre?
Livre de toda a bagagem emocional, de todas as pequenas ligações que te prendem ao indesejável.
Já te sentiste dependente?
Dependente de uma rotina, do porto seguro onde sabes que estará sempre o tal barco á tua espera.
Já te sentiste dormente?
Incapaz de encontrar os sentidos, de dizer o último adeus.
Já te sentiste contente?
Sentir o sol a irradiar dentro de ti e ver o reflexo dessa luz em cada sorriso que por ti passa.
E hoje, como te sentes?

sábado, 9 de janeiro de 2010

SER.


Ás vezes, a minha cabeça não pára de andar à roda. Preciso de espaço para respirar, para absorver um falso alívio que me percorre a mente.
A vida por vezes empurra-me, mas eu não quero cair, não quero viver debaixo de um constante assombro.
Ás vezes sinto-me como uma borboleta a quem cortaram as asas, indefesa, inútil.
Momentos de tristeza me preenchem de vez em quando, só a música me alivia a alma, faz-me sair de mim e vaguear pelas linhas do passado, quando eu achava que conhecia a felicidade.
Sinto que a minha vida se assemelha a um baralho de cartas, damos-lhes muita importância na altura do jogo, mas no fim são só rectângulos de papel plastificado.
Recordações como fotografias a preto e branco na minha cabeça, fotografias que o destino tirou para me atormentar.
Sinto-me uma tela em branco, pedindo para ser transformada em algo inesquecível.
É, é isso mesmo, quero SER.
Quando eu puder SER, então a minha jornada em busca de sensações novas terá acabado e a minha vida terá sentido de novo, terei renascido.